sexta-feira, 25 de setembro de 2009

EXPRESSIONISMO ABSTRACTO




A II Guerra Mundial deixa rastos de violência e de angústia que se reflectem na arte.A pintura figurativa recebe a herança do expressionismo e do surrealismo, associando a aspereza de um à ambiguidade do outro. Todavia, é sobretudo na pintura não figurativa que o expressionismo e o surrealismo, conjugando-se, geram novas formas de arte, mais subversivas do que as vanguardas de que se reclamam.
As sequelas da guerra influenciaram inevitavelmente a arte e tingiram-na de angústia e dor. Os artistas inspiram-se nos movimentos que se dedicaram a captar os aspectos mais sombrios da existência humana, ocultos ou manifestos.
Por isso, o expressionismo e o surrealismo constituem uma espécie de retaguarda cultural comum, não só na Europa, onde esses dois movimentos tinham nascido, mas também na América, para onde emigraram inúmeros surrealistas, como Ernst, Masson, Miró ou Tanguy, onde encontraram um refúgio e a protecção de Peggy Guggenheim. A presença desses surrealistas nos EUA será determinante para o nascimento do expressionismo abstracto, que concilia o expressionismo e o surrealismo numa linguagem abstracta distante do lirismo de Kandinsky e carregada de fortes tensões emotivas.

EXPRESSIONISMO NO BRASIL –Nas artes plásticas, os artistas mais importantes são Candido Portinari, que retrata o êxodo do Nordeste, Anita Malfatti, Lasar Segall e o gravurista Osvaldo Goeldi (1895-1961). No teatro, a obra do dramaturgo Nelson Rodrigues tem características expressionistas.

Bibliografia: Guia de História da Arte. Guia de História da Arte Contemporânea por Sandro Sproccati. Silvia Ferrari

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