sábado, 26 de setembro de 2009

ROMANTISMO


Tendência que se manifesta nas artes e na literatura do final do século XVIII até o fim do século XIX. Nasce na Alemanha, na Inglaterra e na Itália, mas é na França que ganha força e de lá se espalha pela Europa e pelas Américas. Opõe-se ao racionalismo e ao rigor do neoclassicismo. Caracteriza-se por defender a liberdade de criação e privilegiar a emoção. As obras valorizam o individualismo, o sofrimento amoroso, a religiosidade cristã, a natureza, os temas nacionais e o passado. A tendência é influenciada pela tese do filósofo Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) de que o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe. Também está impregnada de ideais de liberdade da Revolução Francesa (1789).
ARTES PLÁSTICAS –O romantismo chega à pintura no início do século XIX. Na Espanha, o principal expoente é Francisco Goya (1746-1828). Na França destaca-se Eugène Delacroix (1798-1863), com sua obra Dante e Virgílio. Na Inglaterra, o interesse pelos fenômenos da natureza em reação à urbanização e à Revolução Industrial é visto como um traço romântico de naturalistas como John Constable (1776-1837). O romantismo na Alemanha produz obras de apelo místico, como as paisagens de Caspar David Friedrich (1774-1840).
ROMANTISMO NO BRASIL –O romantismo surge em 1830, influenciado pela independência, em 1822. Desenvolve uma linguagem própria e aborda temas ligados à natureza e às questões político-sociais. Defende a liberdade de criação e privilegia a emoção. As obras valorizam o individualismo, o sofrimento amoroso, a religiosidade, a natureza, os temas nacionais, as questões político-sociais e o passado.
Artes plásticas –Os artistas dedicam-se a pinturas históricas, que enaltecem o Império e o nacionalismo oficial. Exemplos são as telas A Batalha de Guararapes, de Victor Meirelles (1832-1903), e A Batalha do Avaí, de Pedro Américo. O romantismo também influencia as obras dos pintores Araújo Porto Alegre (1806-1879) e Rodolfo Amoêdo (1857-1941).
Literatura –O marco inicial do romantismo brasileiro é a publicação, em 1836, de Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães (1811-1882). A produção literária passa por quatro fases. A primeira (1836-1840) privilegia o misticismo, a religiosidade, o nacionalismo e a natureza. Seus expoentes são Araújo Porto Alegre e Gonçalves de Magalhães.
Na segunda (1840-1850) predominam a descrição da natureza, a idealização do índio e o romance de costumes. Os destaques são Gonçalves Dias, poeta de Canção dos Tamoios, José de Alencar, autor de O Guarani, e Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882), de A Moreninha.
Na terceira (1850-1860), o nacionalismo intensifica-se e preponderam o individualismo, a subjetividade e a desilusão. Na poesia sobressaem Álvares de Azevedo, de Lira dos Vinte Anos, Casimiro de Abreu (1839-1860), de Primaveras, e Fagundes Varela (1841-1875), de Cantos e Fantasias. Na prosa consolidam-se as obras de José de Alencar, com Senhora, e Bernardo Guimarães (1825-1884), com A Escrava Isaura. Destaca-se ainda Manuel Antônio de Almeida (1831-1861), com Memórias de um Sargento de Milícias.
Na última fase (1860-1880), época de transição para o realismo e o parnasianismo, prevalece o caráter social e liberal ligado à abolição da escravatura. O grande nome na poesia é Castro Alves, autor de O Navio Negreiro. Outro poeta importante é Sousândrade (1833-1902), de Guesa. Na prosa destacam-se Franklin Távora (1842-1888), de O Cabeleira, e Machado de Assis, em suas primeiras obras, como Helena. Com o romantismo surgem as primeiras produções do regionalismo, que retrata de forma idealizada tipos e cenários de regiões do país.
Música –Os compositores buscam liberdade de expressão e valorizam a emoção. Resgatam temas populares e folclóricos, que dão ao romantismo caráter nacionalista. A ópera se desenvolve no país. Seus principais representantes são Carlos Gomes, autor de O Guarani, e Elias Álvares Lobo (1834-1901). Eles são auxiliados por libretistas como Machado de Assis e José de Alencar. Em 1863 estréia Joana de Flandres, de Carlos Gomes, com texto em português. A última ópera apresentada nesse período é O Vagabundo, de Henrique Alves de Mesquita (1830-1906). Uma segunda fase do movimento é marcada pelo folclorismo. Sobressaem Alberto Nepomuceno (1864-1920) e Luciano Gallet (1893-1931).
Teatro –Desenvolve-se a partir da chegada da corte portuguesa, em 1808. A primeira peça é a tragédia Antônio José ou o Poeta e a Inquisição (1838), de Gonçalves de Magalhães, encenada por João Caetano (1808-1863). Martins Pena, autor de O Noviço, é considerado o primeiro dramaturgo brasileiro importante. Individualismo, subjetividade, religiosidade e situações cotidianas são as principais características do período.

REALISMO


A tendência expressa-se sobretudo na pintura. As obras privilegiam cenas cotidianas de grupos sociais menos favorecidos. O tipo de composição e o uso das cores criam telas pesadas e tristes. O grande expoente é o francês Gustave Courbet (1819-1877). Para ele, a beleza está na verdade. Suas pinturas chocam o público e a crítica, habituados à fantasia romântica. São marcantes suas telas Os Quebradores de Pedra, que mostra operários, e Enterro em Ornans, que retrata o enterro de uma pessoa do povo. Outros dois nomes importantes que seguem a mesma linha são Honoré Daumier (1808-1879) e Jean-François Millet (1814-1875). Também destaca-se Édouard Manet (1832-1883), ligado ao naturalismo e, mais tarde, ao impressionismo. Sua tela Olympia exibe uma mulher nua que “encara” o espectador.

REALISMO NO BRASIL – No Brasil, o realismo marca mais intensamente a literatura e o teatro.
Artes plásticas –Entre os artistas brasileiros, tem maior expressão o realismo burguês, nascido na França. Em vez de trabalhadores, o que se vê nas telas é o cotidiano da burguesia. Dos seguidores dessa linha se destacam Belmiro de Almeida (1858-1935), autor de Arrufos, que retrata a discussão de um casal, e Almeida Júnior (1850-1899), autor de O Descanso do Modelo. Mais tarde, Almeida Júnior aproxima-se de um realismo mais comprometido com as classes populares, como em Caipira Picando Fumo.
Literatura –O realismo manifesta-se na prosa. A poesia da época vive o parnasianismo. O romance é a principal forma de expressão, tornando-se veículo de crítica a instituições e à hipocrisia burguesa. A escravidão, os preconceitos raciais e a sexualidade são os principais temas, tratados com linguagem clara e direta.
O realismo atrai vários escritores, alguns antes ligados ao romantismo. O marco é a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, que faz uma análise crítica da sociedade da época. Ligados ao regionalismo destacam-se Manoel de Oliveira Paiva (1861-1892), autor de Dona Guidinha do Poço, e Domingos Olímpio (1860-1906), de Luzia-Homem.
Teatro –Os problemas do cotidiano ocupam os palcos. O herói romântico é substituído por personagens do dia-a-dia e a linguagem passa a ser coloquial.
Entre os principais autores estão romancistas realistas, como Machado de Assis, que escreve Quase Ministro, e alguns românticos, como José de Alencar, com O Demônio Familiar, e Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882), com Luxo e Vaidade. Outros nomes de peso são Artur de Azevedo (1855-1908), criador de comédias e operetas como A Capital Federal e O Dote, Quintino Bocaiúva (1836-1912) e França Júnior (1838-1890).

MODERNISMO




Tendência vanguardista que rompe com padrões rígidos e caminha para uma criação mais livre, surgida internacionalmente nas artes plásticas e na literatura a partir do final do século XIX e início do século XX. É uma reação às escolas artísticas do passado. Como resultado desenvolvem-se novos movimentos, entre eles o expressionismo, o cubismo, o dadá, o surrealismo e o futurismo.
No Brasil, o termo identifica o movimento desencadeado pela Semana de Arte Moderna de 1922. Em 13, 15 e 17 de fevereiro daquele ano, conferências, recitais de música, declamações de poesia e exposição de quadros, realizados no Teatro Municipal de São Paulo, apresentam ao público as novas tendências das artes do país. Seus idealizadores rejeitam a arte do século XIX e as influências estrangeiras do passado. Defendem a assimilação das tendências estéticas internacionais para mesclá-las com a cultura nacional, originando uma arte vinculada à realidade brasileira.

O principal veículo das idéias modernistas é a revista Klaxon, lançada em maio de 1922.
Artes plásticas –Uma das primeiras exposições de arte moderna no Brasil é realizada em 1913 pelo pintor de origem lituana Lasar Segall. Suas telas chocam, mas as reações são amenizadas pelo fato de o artista ser estrangeiro. Em 1917, Anita Malfatti realiza a que é considerada de fato a primeira mostra de arte moderna brasileira. Apresenta telas influenciadas pelo cubismo, expressionismo, fauvismo e futurismo que causam escândalo, entre elas A Mulher de Cabelos Verdes.

Apesar de não ter exposto na Semana de 22, Tarsila do Amaral torna-se fundamental para o movimento. Sua pintura é baseada em cores puras e formas definidas. Frutas e plantas tropicais são estilizadas geometricamente, numa certa relação com o cubismo. Um exemplo é Mamoeiro. A partir dos anos 30, Tarsila interessa-se também pelo proletariado e pelas questões sociais, que pinta com cores mais escuras e tristes, como em Os Operários.
Di Cavalcanti retrata a população brasileira, sobretudo as classes sociais menos favorecidas. Mescla influências realistas, cubistas e futuristas, como em Cinco Moças de Guaratinguetá. Outro artista modernista dedicado a representar o homem do povo é Candido Portinari, que recebe influência do expressionismo. Entre os muitos exemplos estão as telas Café e Os Retirantes.

FUTURISMO



Movimento artístico e literário iniciado oficialmente em 1909 com a publicação do Manifesto Futurista, do poeta italiano Filippo Marinetti (1876-1944), no jornal francês Le Figaro. O texto rejeita o moralismo e o passado, exalta a violência e propõe novo tipo de beleza, baseada na velocidade. O apego do futurismo ao novo é tão grande que chega a defender a destruição de museus e cidades antigas. Agressivo e extravagante, encara a guerra como forma de "higienizar" o mundo.
O futurismo produz mais manifestos - cerca de 30, de 1909 a 1916 - do que obras, embora esses textos também sejam considerados manifestações artísticas. Há grande repercussão principalmente na França e na Itália, onde muitos artistas, entre eles Marinetti, se identificam com o fascismo nascente. Após a I Guerra Mundial, o movimento entra em decadência, mas seu espírito influencia o dadá.

FUTURISMO NO BRASIL –O movimento colabora para desencadear o modernismo, que dominou as artes a partir da Semana de Arte Moderna de 1922. Os modernistas usam algumas das técnicas e discutem as idéias do futurismo, mas rejeitam o rótulo, identificado com o fascista Marinetti.

CUBISMO


Movimento das artes plásticas, sobretudo da pintura, que a partir do início do século XX rompe com a perspectiva adotada pela arte ocidental desde o Renascimento. De todos os movimentos deste século, é o que tem influência mais ampla.
Ao pintar, os artistas achatam os objetos, e com isso eliminam a ilusão de tridimensionalidade. Mostram, porém, várias faces da figura ao mesmo tempo. Retratam formas geométricas, como cubos e cilindros, que fazem parte da estrutura de figuras humanas e de outros objetos que pintam. Por isso o movimento ganha ironicamente o nome de cubismo. As cores em geral se limitam a preto, cinza, marrom e ocre.
O movimento surge em Paris em 1907 com a tela Les Demoiselles d'Avignon (As Senhoritas de Avignon), pintada pelo espanhol Pablo Picasso. Também se destaca o trabalho do ex-fauvista francês Georges Braque (1882-1963). Em ambos é nítida a influência da arte africana. O cubismo é influenciado ainda pelo pós-impressionista francês Paul Cézanne, que representa a natureza com formas semelhantes às geométricas.
Essa primeira fase, chamada de cézanniana ou protocubista, termina em 1910. Começa então o cubismo propriamente dito, conhecido como analítico, no qual a forma do objeto é submetida à superfície bidimensional da tela. O resultado final aproxima-se da abstração. Na última etapa, de 1912 a 1914, o cubismo sintético ou de colagem constrói quadros com jornais, tecidos e objetos, além de tinta. Os artistas procuram tornar as formas novamente reconhecíveis.

IMPRESSIONISMO


Movimento das artes plásticas que se desenvolve na pintura entre 1870 e 1880, na França, no fim do século, e influencia a música. É o marco da arte moderna porque é o início do caminho rumo à abstração. Embora mantenha temas do realismo, não se propõe a fazer denúncia social. Retrata paisagens urbanas e suburbanas, como o naturalismo. A diferença está na abordagem estética: os impressionistas parecem apreender o instante em que a ação está acontecendo, criando novas maneiras de captar a luz e as cores. Nessa tendência a mostrar situações naturais há influência da fotografia, nascida em 1827.

Pós-impressionismo –Influenciados pelos conhecimentos científicos sobre a refração da luz, os neo-impressionistas criam o pontilhismo ou divisionismo. Os tons são divididos em semitons e lançados na tela em pequeninos pontos visíveis de perto, que se fundem na visão do espectador de acordo com a distância em que se coloca. A preocupação em captar um instante dá lugar ao interesse pela fixação das cenas obtida pela subdivisão das cores. Como resultado, elas tendem a exibir um caráter estático. Um exemplo é Uma Tarde de Domingo na Ilha da Grande-Jatte, de Seurat.
Embora inicialmente ligado ao impressionismo, Cézanne desenvolve uma pintura que será precursora do cubismo. Van Gogh alia-se ao expressionismo, enquanto Gauguin dá ao impressionismo uma dimensão simbólica que influencia o simbolismo e o expressionismo.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Arquitetura da Informação


Arquitetura da Informação é a ciência de descobrir o que você quer que o seu site faça e então construir um projeto, antes de mergulhar em sua construção. É mais importante do que você possa imaginar, e John Shiple, conhecido como "Squishy", explica os motivos para você.

Squishy primeiro examina como definir os objetivos do seu site, trazendo luz para a super-importante arte de coletar as opiniões dos clientes ou parceiros, e organizá-las em uma ordem de importância balanceada e coerente. Ele também compartilha conosco o seu esquema de documentar isso tudo, de modo que todas as partes envolvidas possam estar acompanhando.

O próximo passo é descobrir quem será, afinal de contas, o público. Uma vez que esteja claramente definido, você pode então começar a organizar o seu futuro site em páginas de conteúdo e funções que o site vai precisar ter.

Em seguida, Squishy entra na "terra da criatividade", onde você começa a construir a estrutura: forme o esqueleto, escolha suas metáforas, mapeie sua navegação. Então é chegada a hora de encarar os programas gráficos, estabelecer os grids de layout, desenhar esboços, fazer simulações, e estar pronto para construir!


Tradução: João Bruni
Fonte: http://www.webmonkey.com/tutorial/Information_Architecture_Tutorial

ARTE CINÉTICA

O início oficial da ARTE cinética coincide com a exposição «Nova Tendência», organizada em Zagreb em 1961.
Trata-se de grupos de artistas, e não de indivíduos, porque a vontade contestatária que os anima opõem-se à comercialização da arte e ao vedetismo dos artistas. Rejeitam a imagem do artista maldito que se confessa na tela, envolto numa aura sagrada, e reivindicam uma atitude científica, elaborando obras dotadas de movimento próprio, accionadas por motores ou ímanes, ou que exigem a intervenção do público para se porem em movimento. Assim, por um lado, as obras renunciam à sua estaticidade tradicional, e, por outro, os espectadores deixam de ter um papel passivo e passam a intervir numa obra concebida pelos seus criadores. Essa intervenção faz-se através de um gesto que, na maior parte dos casos, é muito corrente: basta ligar, ou desligar, o electroíman responsável por um campo energético para se activarem atracções e repulsas e, portanto, alterações formais de uma determinada composição.

Bibliografia: Guia de História da Arte. Guia de História da Arte Contemporânea por Sandro Sproccati. Silvia Ferrari

EXPRESSIONISMO ABSTRACTO




A II Guerra Mundial deixa rastos de violência e de angústia que se reflectem na arte.A pintura figurativa recebe a herança do expressionismo e do surrealismo, associando a aspereza de um à ambiguidade do outro. Todavia, é sobretudo na pintura não figurativa que o expressionismo e o surrealismo, conjugando-se, geram novas formas de arte, mais subversivas do que as vanguardas de que se reclamam.
As sequelas da guerra influenciaram inevitavelmente a arte e tingiram-na de angústia e dor. Os artistas inspiram-se nos movimentos que se dedicaram a captar os aspectos mais sombrios da existência humana, ocultos ou manifestos.
Por isso, o expressionismo e o surrealismo constituem uma espécie de retaguarda cultural comum, não só na Europa, onde esses dois movimentos tinham nascido, mas também na América, para onde emigraram inúmeros surrealistas, como Ernst, Masson, Miró ou Tanguy, onde encontraram um refúgio e a protecção de Peggy Guggenheim. A presença desses surrealistas nos EUA será determinante para o nascimento do expressionismo abstracto, que concilia o expressionismo e o surrealismo numa linguagem abstracta distante do lirismo de Kandinsky e carregada de fortes tensões emotivas.

EXPRESSIONISMO NO BRASIL –Nas artes plásticas, os artistas mais importantes são Candido Portinari, que retrata o êxodo do Nordeste, Anita Malfatti, Lasar Segall e o gravurista Osvaldo Goeldi (1895-1961). No teatro, a obra do dramaturgo Nelson Rodrigues tem características expressionistas.

Bibliografia: Guia de História da Arte. Guia de História da Arte Contemporânea por Sandro Sproccati. Silvia Ferrari

Semiótica

A Semiótica (do grego semeiotiké ou "a arte dos sinais") é a ciência geral dos signos e da semiose que estuda todos os fenômenos culturais como se fossem sistemas sígnicos, isto é, sistemas de significação.A semiótica é um saber muito antigo, que estuda os modos como o homem significa o que o rodeia. A semiótica ajuda a entender como as pessoas interpretam mensagens, interagem como objetos, pensam e se emocionam. Revela as formas como o indivíduo dá significado a tudo que o cerca. O conhecimento tem um duplo aspecto. Seu ponto de vista semiótico refere-se ao significante, enquanto o epistemológico está conectado ao sentido dos objetos.
Os pais desta disciplina, em princípios do século XX vieram à luz as pesquisas de Ferdinand de Saussure e C. S. Peirce, é então que este campo do saber ganha sua independência e se torna uma ciência.
A Semiótica de Peirce não é considerada um ramo do conhecimento aplicado, mas sim um saber abstrato e formal, generalizado.Segundo este autor, as pessoas exprimem o contexto à sua volta através de uma tríade, qual seja, Primeiridade, Segundidade e Terceiridade, alicerces de sua teoria. Levando em conta tudo que se oferece ao nosso conhecimento, exigindo de nós a constatação de sua existência, e tentando distinguir o pensamento do do ato de pensar racional, ele chegou à conclusão de que toda experiência é percebida pela consciência aos poucos, em três etapas. São elas: qualidade, relação – posteriormente substituída por Reação – e representação, trocada depois por Mediação.Peirce também identifica três tipos de signos: o ícone, elo afetivo entre o signo e o objeto em si, como a pintura, a fotografia, etc.; o índice, a representação de um legado cultural ou de uma vivência pessoal obtida ao longo da vida, o que leva imediatamente à compreensão de um sinal, o qual se associa a esta experiência ou conhecimento ancestral – exemplo: onde há fumaça (indício causal), há fogo (conclusão a partir do sinal visualizado) -; e o símbolo, associação arbitrária entre o signo e o objeto representado.

Outro autor importante, Ferdinad de Saussure, é conhecido como pai da Semiose. Para ele, a mera realidade sígnica justifica a existência de um ramo do conhecimento que estude os signos na sua relação com o contexto social. Diferentemente de Peirce, ele não confunde o universo da simbolização e o da vida real. Segundo Saussure, os signos, inerentes ao mundo da representação, são constituídos por um significante, sua parte material, e pelo significado, sua esfera conceitual, mental. Já o referente – que Peirce chama de objeto – está inserido na esfera da realidade.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Usabilidade na web

São técnicas que ajudam realizar tarefas e devem ser levados em conta na hora de criar um site na web, a usabilidade esta diretamente ligada á capacidade em permitir que o usuário alcanse metas de interação com o sistema, é o sinônimo de facilidade de uso, aprender memorizar operações com menos erros. Usada sempre onde haja contato entre o ser humano e o objeto físico.
Esse termo surgiu com a ramificação voltada para as interfaces computacionais.
Resumindo: é conseguir navegar sem dificuldades fazendo um bom uso.