sexta-feira, 25 de setembro de 2009

ARTE CINÉTICA

O início oficial da ARTE cinética coincide com a exposição «Nova Tendência», organizada em Zagreb em 1961.
Trata-se de grupos de artistas, e não de indivíduos, porque a vontade contestatária que os anima opõem-se à comercialização da arte e ao vedetismo dos artistas. Rejeitam a imagem do artista maldito que se confessa na tela, envolto numa aura sagrada, e reivindicam uma atitude científica, elaborando obras dotadas de movimento próprio, accionadas por motores ou ímanes, ou que exigem a intervenção do público para se porem em movimento. Assim, por um lado, as obras renunciam à sua estaticidade tradicional, e, por outro, os espectadores deixam de ter um papel passivo e passam a intervir numa obra concebida pelos seus criadores. Essa intervenção faz-se através de um gesto que, na maior parte dos casos, é muito corrente: basta ligar, ou desligar, o electroíman responsável por um campo energético para se activarem atracções e repulsas e, portanto, alterações formais de uma determinada composição.

Bibliografia: Guia de História da Arte. Guia de História da Arte Contemporânea por Sandro Sproccati. Silvia Ferrari

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